quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Violência



Urgente

Chora o brasileiro, canta triste a canção.
Da travessia da morte
Na noite a escuridão.


Não se vê luz nas estrelas,
Só o brilho do fuzil
Da arma curta nas mãos
Empunhadas por homens, meninos;
Frágeis e encurralados;
Uniformizados e encapuzados;

Civis inocentes;
Paulista, o coração vermelho, preto e branco.
Bate, bate, bate forte.
Arroto de medo, tremor, agonia.
Da espera, do tiro da partida.

Morre mais um cidadão.
São Paulo, São Paulo, São Paulo.
Irmandade da Nação.
Na agonia das sirenes
Sofre inerte a população.

Homens, assassinos ou não.
Misturam-se na orgia do êxtase,
Do sofrer, do ultimo instante humano:

Morrer.

Poema de :

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